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Alguns relatos dos pacientes

PÂNICO 
 

T.R., 28 anos, sexo feminino, esteticista, solteira, vive com os pais com quem se relaciona muito bem. Sente depressão, pânico, ansiedade, sudorese, enjôo no estômago, tontura, moleza nas pernas, pânico de passar mal, de multidão e de vomitar (emetofobia), medo de não ficar boa e frustração por não aproveitar o namoro. Não consegue ir ao shopping, a restaurantes ou lugares movimentados. Toma medicação há seis meses.
 

1a. vivência: Ela vivencia, com muita tristeza, a época em que “pediu um tempo ao namorado” (choro), sentindo muita falta dele. Também o fato de, por causa do pânico, não ter ido a uma premiação que ele recebera. Sente muita frustração e medo da crise.
 

2a. vivência: Ela está no shopping com ele e começa a suar, a passar mal, sentir tontura, aceleração no coração, ânsia de vômito, peso na nuca, moleza nas pernas e sente pânico de passar mal, com medo de morrer.
 

3a. vivência – Ela se vê criança, no recreio da escola, alegre, comendo o lanche e brincando de correr, até que sente muita tontura e vomita no meio do pátio da escola, na presença de todos os coleguinhas. Percebe que esses sentem repulsa por ela, e então fica muito triste, com raiva de si mesma, medo de ser rejeitada, injustiça, frustração, muita vergonha, ansiedade e suor nas mãos.
 

Trauma: o momento em que vomita no meio do recreio e vê as pessoas olharem-na com repulsa.
 

Programação Negativa: “Tenho medo de passar mal em público".
 

Reprogramação Positiva: “ Eu me sinto normal, segura e tranquila, mesmo em lugares movimentados”.
 

Após o tratamento ela libertou-se do pânico e da fobia social, a té o momento, não apresentou recaídas, pelo contrário, intensificou consideravelmente o ritmo de suas atividades.


DEPRESSÃO
 

S.L., 25 anos, digitadora, vive com o marido por quem diz sentir muito amor, porém, por quem não se sente amada. Sente muita depressão, tristeza e angústia.
 

1a. vivência: Ela se sente num lugar muito apertado e experimenta muita angústia, insegurança, tristeza, depressão e agonia. Percebe que está no útero materno e que o pai , quando fica sabendo da gravidez sente dúvidas se é filho dele mesmo. Ela, no útero, sente-se rejeitada, com uma tristeza profunda, carência.
 

2a. vivência: Ela vivencia a infância quando seu pai, por um motivo insignificante, briga muito com ela e a trata muito mal, com chingamentos, desqualificações e humilhações. Sente muita raiva e muita mágoa.
 

Trauma: O pai ter duvidado que ela fosse sua filha.
 

Programação Negativa: “Eu nunca vou ser amada”.
 

Reprogramação Positiva: ” Eu me sinto querida, bem vinda e feliz nos meus relacionamentos”.
 

Até o momento, S.L. tem apresentado uma excelente convivência com o marido e se sente muito feliz, livre do passado.


PROBLEMAS PROFISSIONAIS
 

S.S. , 27 anos, sexo masculino, designer, solteiro, vive com seus pais com quem se relaciona bem, não consegue se relacionar bem no trabalho, de prosperar profissionalmente, tem dificuldade de lidar com autoridade, com sucesso e com fracasso, bem como de lidar com dinheiro.

1a. vivência: Ele vivencia um garoto de doze anos mais ou menos, filho de um usineiro da cana-de-açucar, olhando da janela da Casa Grande ao pátio da Fazenda onde se amontoam os empregados semi-escravos da Usina que se apresentam raquíticos como os povos da Etiópia. Do lado de dentro da Casa, a luxúria, a fartura, a satisfação impiedosa do pai com o poder. Ele vivencia essa cena com um choro profundo, manifestando intenso conteúdo emocional de tristeza com o sofrimento do próximo, impotência ante o egoísmo do pai, e culpa por compartilhar da luxúria.
 

2a. vivência: Ele vivencia um acessor de um faraó egípcio sendo morto com um punhal por um colega, que lhe cobiçara o prestígio, perante o faraó, decorrente do sucesso na execução de uma missão. 
Ele vivencia isso com intenso conteúdo emocional, num choro profundo, dor no estômago (onde o punhal penetrou), apresentando um sentimento de injustiça, de medo de des pertar a inveja dos colegas de trabalho, medo do sucesso.
 

3a. vivência: Ele vivencia um médico maçom republicano, na época da Inconfidência, em seu consultório, atendendo ao seu último cliente do dia, quando este o aborda pelas costas e o enforca com uma cordinha (a mando dos imperialistas). Sem perceber a morte física, sua essência “corre” até a loja maçônica para avisar seus colegas sobre a perseguição, mas não consegue ser percebido nem ouvido pois já está fora 
do corpo físico. Ele volta para o consultório quando vê seu próprio corpo morto no chão, e, sem poder fazer mais nada, parte para o mundo espiritual. Ele vivencia isso com choro profundo, sensação de asfixia, com um “sentimento de não ser ouvido, de ser incompreendido” pelos colegas, “medo da traição profissional”, “medo de trabalhar sozinho em lugares fechados”, “medo da perseguição”, “impotência ante a autoridade”.


Trauma: O momento em que sua essência vai à loja maçônica avisar aos colegas sobre a perseguição política e ninguém o ouve.
 

Programação Negativa : Segundo ele foi “Eu nunca vou ser ouvido ou reconhecido pelos meus colegas de trabalho”.
 

Regrogramação Positiva: Ele elabora a frase de reprogramação “Eu consigo me expressar e me fazer entender no ambiente de trabalho, com naturalidade.”
 

Após 3 sessões de regressão , além das sessões iniciais de entrevista, ele libertou-se do medo do sucesso e seus relacionamentos interpessoais, inclusive no trabalho, tornaram-se livres, espontâneos e descontraídos. Ele prosperou muito profissionalmente, chegando ao posto máximo do setor oito meses após a terapia. 


ANORGASMIA  (dificuldade de atingir o orgasmo.)
 

M.M. , 25 anos, sexo feminino, solteira, publicitária, vive com os pais, com quem costuma se irritar frequentemente, sentindo insatisfação com a vida que tem junto a eles; tem bom relacionamento com o namorado mas queixa-se da frustração de não atingir o orgasmo em suas relações sexuais, e, quando o atinge, em seguida sente verdadeira aversão ao parceiro. Queixa-se também de terror noturno e de ódio de bebidas alcóolicas.
 

1a. vivência: Ela vivencia uma mulher de 35 anos mais ou menos, numa casa muito antiga no campo. Ela se vê andando pela casa cheia de crianças, vestindo uma roupa rústica, longa, usando um pano amarrado na cabeça, até que supostamente seu marido, chega bêbado em casa, já é noite, leva-a forçada até a cama de um quarto, que está escuro, e a força a fazer sexo com ele. Ela sente muito medo, nojo, repulsa e raiva dele.
 

2a. vivência: Ela vivencia uma cena em que aquele mesmo marido chega muito bêbado em casa e a agride para forçá-la sexualmente, então ela joga algo pesado na cabeça dele para atingí-lo, pega as crianças e foge dali pegando a estrada. Ela sente muito medo de morrer e medo
da culpa de tê-lo matado, bem como insegurança no futuro.
 

3a.vivência: Ela vivencia o momento da sua concepção na sua existência atual como M. M., em que seus pais se relacionam sexualmente. Ela percebe que sua mãe está sentindo raiva e insatisfação, pois, apesar de sentir amor por ele, nesse momento ele está embriagado e isso lhe causa nojo dele. O embrião sente raiva da relação entre os pais não ser boa e raiva do pai só pensar nele mesmo.

 

Trauma: O momento da concepção atual em que seu pai está embriagado forçando a relação com 
a mãe na qual M. M. foi concebida.

 

Programação Negativa: “Eu não tenho prazer sexual, eu me sinto insatifeita”.
 

Reprogramação Positiva: “Eu me sinto feliz e satisfeita em viver”.
 

Após M.M. ter se submetido às sessões de regressão, vivenciado intensamente esses sentimentos negativos, tê-los liberado, e reprogramado suas atitudes sexuais, ela se sentiu muito bem no relacionamento sexual com o seu namorado. No convívio com os pais apresentou-se também muito mais alegre e bem humorada. 


EJACULAÇÃO PRECOCE
 

B.E., 45 anos, sexo masculino, instrutor, separado, vive sozinho, tem dificuldades financeiras, queixa-se do problema sexual de ejaculação precoce, e da insegurança por sentir-se feio e gordo.
 

1a. vivência: Ele vivencia um embrião sendo concebido num ato em que a mãe está se relacionando sexualmente com sentimento de medo de ser abandonada pelo parceiro e pela culpa de estar fazendo algo errado por ser virgem e solteira, então ele, embrião, sente-se com culpa de estar atrapalhando a vida da mãe.
 

2a. vivência: Ele se vê como feto na época em que a mãe percebe a gravidez e que não a aceita, então ele se sente rejeitado, abandonado e carente.
 

3a. vivência: Ele se vê no seu primeiro ano de vida, quando quase não recebe atenção e cuidados da mãe, sentindo-se sozinho, angustiado e abandonado.
 

Trauma: O momento em que sua mãe percebe que está grávida e não aceita a gestação.
 

Programação Negativa: “Eu vim só pra atrapalhar”.
 

Reprogramação Positiva: “Eu me sinto capaz de ser amado e de acrescentar algo de bom às pessoas”.
 

Após essas sessões de regressão em que acessou os episódios traumáticos, liberou os sentimentos negativos e reprogramou suas atitudes, ele apresentou melhora qualitativa nas relações sexuais, entregando-se mais e conseguindo dar mais prazer à parceira.

 

ALERGIA / PAVOR DE GRAVIDEZ
 

R.G., 31 anos, sexo feminino, dentista, casada, vive com o marido com quem se relaciona muito bem. Apresenta uma alergia às luvas cirúrgicas que lhe provocam feridas nos braços. Submeteu-se a vários tratamentos com vários dermatologistas e utilizou vários tipos de luvas de diversos materiais, não obtendo êxito. Procurou a regressão por indicação de uma colega de trabalho. Afirma sentir pavor de gravidez e sentimento de abandono.
 

1a. Vivência: Ela se vê como uma consciência fora do corpo físico, assistindo a um casal de pessoas bem simples, vivendo num lugar muito rústico, mantendo uma relação sexual bem fria, como se fosse por obrigação. Nessa relação ela se sente sendo concebida e se tornando um embrião. Como feto, no útero dessa mulher, assiste-a lavando roupas, fazendo tarefas domésticas. Vê também uma cena em que aquele seu pai sai pela porta de casa e nunca mais volta, abandonando a família. Ela vivencia isso com muita emoção de abandono. Sua mãe grávida, vê-se abandonada, sozinha, tendo que enfrentar tudo sozinha.


2ª.vivência: (na mesma suposta vida passada) - Ela se vê agora com 5 anos mais ou menos, brincando ao redor da casa, quando encontra sua mãe caída no chão. Corre para a estrada buscando socorro, e um homem que estava numa carroça vai, com ela, socorrer a mãe. O homem as leva dali, deixando-a num convento, sem nunca mais ter visto a mãe. Ela cresce naquele convento e, quando moça, é quem faz pequenas compras para o convento, num armazém ali perto. O filho do dono do armazém, numa ocasião, a leva a força para um matagal e a estupra ali, donde surge uma gravidez que desperta nela um sentimento profundo de repulsa e pavor à idéia de gravidez (alergia) . Apesar da repulsa, eles acabam vivendo juntos, tendo o filho, que mais tarde cresce, e deixa os pais para estudar em outro lugar. Ela se vê sozinha e morrendo de velhice.


3a. Vivência: Ela vivencia sua juventude atual, quando tem um relacionamento muito difícil com o pai, pois se sente abandonada por ele, constantemente. 
 

Trauma: o momento em que é estuprada e sente muita repulsa.
 

Programação Negativa: “Tenho repulsa e pavor à idéia de gravidez”.
 

Reprogramação Positiva: “Considero a possibilidade de uma gravidez como algo natural”
 

Após o tratamento ela teve uma piora grande na alergia por alguns dias, como se fosse um expurgo, e depois disso a alergia desapareceu completamente até hoje. Acompanho esse caso há 12 anos.

 

INSEGURANÇA AFETIVA
 

S.S., 35 anos, sexo feminino, empresária, vive com marido e filhos, sente pavor de andar de avião e insegurança afetiva.
 

Motivo da consulta: Pavor de avião desde a infância. Até o último ano (1991) isto não era problema porque não havia necessidade de voar. A situação ficou difícil quando sua empresa começou a crescer e ela necessitaria então, de contatos internacionais para se atualizar. Consultou vários médicos que lhe prescreviam drogas tranquilizantes que a impediam de viajar sózinha e de se sentir bem no dia seguinte
ao vôo, para poder realizar negócios.Submeteu-se à Psicoterapia Convencional por dez meses sem resultado para a fobia de andar de avião. Por indicação de uma amiga, submeteu-se à regressão de memória.
 

1a. vivência: Ela vivencia uma cena vendo-se como uma moça, despedindo-se (num aeroporto) do irmão, a quem muito amava, o qual estava indo para a guerra e provavelmente, não o veria mais. Ela chora intensamente ao vivenciar essa cena, manifestando sentimento de perda; contrai todo o corpo, apresenta taquicardia e ansiedade.
 

2a. vivência: (vida intra-uterina) - Ela vivencia um feto no útero materno, quando seu pai se despede da mãe (3 meses de gravidez) no aeroporto, porque iria aos EUA numa viagem de negócios. A mãe chora muito ao se despedir do pai no aeroporto, sente-se muito abandonada, o feto capta suas emoções e sentimentos e os registra no inconsciente como sendo seus. A cliente contrai o corpo, apresenta taquicardia e muito medo.
 

3a. vivência: Ela vivencia uma cena, aos 18 anos quando recebe a notícia de que seus pais, são sequestrados num vôo. Ela vivencia isso com intenso conteúdo emocional.
 

Trauma: Segundo ela, foi quando, enquanto feto, ela sentiu o abandono que sua mãe sentiu quando grávida dela, ao se despedir do marido (pai) no aeroporto.
 

Programação Negativa: “Eu odeio os EUA, detesto aviões, detesto aeroportos!Sempre vou ser abandonada”.
 

Programação Positiva: “Eu me sinto bem ao viajar de aviões para qualquer lugar do mundo, e me sinto segura em meus relacionamentos afetivos.”
 

Após o tratamento ela se libertou do medo de aviões, que, aliás era apenas um símbolo de um medo maior: medo de perder pessoas queridas. Seus relacionamentos agora são mais espontâneos e descontraídos. Ela viaja semestralmente para o exterior, e o caso tem sido acompanhado há seis anos, sem apresentar recaídas.


BLOQUEIO SEXUAL
 

Y.D., 36 anos, sexo feminino, solteira, gerente administrativa, vive com os pais com quem tem excelente relacionamento. Queixa de bloqueio sexual com os homens e de sentir-se suja.
 

1a. vivência: Ela vivencia uma cena aos seus 8 anos de idade, em que está sentada numa mureta no quintal da sua casa ao lado de um vizinho, já adulto e este pede a ela “permissão” para tocá-la na sua vagina. Ela sente muita angústia nesse momento, medo, submissão, susto, rendição, frustração, raiva, vontade de fugir, nojo.(Ela vivência essa cena apresentando choro compulsivo).
 

2a. vivência: Ela vivencia ainda nessa fase dos 8 anos, uma cena em que está tomando banho na casa do sítio da família e é espiada nua pelo primo. Ela sente vontade de gritar mas não o faz por vergonha, medo, sentindo-se desprotegida, perseguida e impotente.(Contração no corpo todo)
 

Trauma: O momento em que o vizinho toca a sua região genital.
 

Programação Negativa: “ Eu sinto medo de me entregar sexualmente, medo de mostrar o meu corpo e vergonha na hora do sexo”.
 

Reprogramação Positiva: “ Eu me sinto tranquila para sentir e para proporcionar prazer e alegria no momento do sexo”.
 

Após essas sessões de regressão Y. D. apresentou uma melhora considerável em seu relacionamento sexual com o namorado, entregando-se mais, obtendo e proporcionando mais prazer. 


OBESIDADE 
 

S.F., 32 anos, casada, gerente de RH, vive com marido e filhos. Queixa-se do afastamento que está tendo no relacionamento sexual com seu marido, por estar obesa, e ter dificuldade de emagrecer por motivos de ansiedade e fome compulsiva.
 

1a. vivência: Ela vivencia uma cena em que se percebe como sendo uma menina com cerca de 4 anos de idade, sentada num banco de madeira, numa enorme cozinha, muito antiga, de uma fazenda, sentindo-se como sendo filha daquela cozinheira que trabalha ali, e do caseiro do lugar. Ela se percebe sentindo muita fome e olhando a quantidade enorme de alimentos nas panelas, porém, a ordem dada pelos patrões é de que ninguém coma nada antes que eles. E que só o façam, se sobrar alimento. Ela se sente ali, muito magrinha e com muita fome, vendo toda aquela comida e não podendo comê-la. Ela vivencia isso chorando muito, com muita dor no estômago e uma sensação de intensa fome.


2ª.vivência: Ela vivencia uma cena em que é um homem que se rebela contra as normas de um lugar, é preso e jogado num calabouço sem água e sem comida, até morrer. Sente um vazio enorme no estômago, de fome, antes de morrer.


3a. vivência: Ela vivencia sua juventude atual, quando muitas vezes teve que sair do trabalho mais tarde e ir direto para a escola, sem comer, sentindo muita fome. 


Trauma: “Ver tanta comida e não poder comer”.


Programação Negativa: “Tenho que comer até preencher o vazio do meu estômago”.


Reprogramação Positiva: “Eu me alimento bem, comendo apenas o necessário”. 


Após o tratamento (1995), a paciente buscou os serviços de uma nutricionista, conseguindo atingir seu peso ideal 5 meses depois. De lá para cá teve alguns picos de sobrepeso, permanecendo a maior parte do tempo bem próxima ao seu peso ideal, sem jamais retornar à obesidade.


ANSIEDADE

 

L.M., 14 anos, estudante da 8ª. Série do Ensino Fundamental, vive com os pais e irmãos, com quem se relaciona muito bem. Afirma ser muito ansioso, impulsivo, precipitado, está sempre “atropelando” as coisas.
 

1a. vivência: Ele vivencia uma cena em que está no útero materno
e sua mãe está na sala de pré-parto, muito ansiosa com medo do que vai acontecer, pois é seu primeiro filho, então sente uma imensa ansiedade. Ele “capta” esse sentimento de ansiedade que é da mãe, e o carrega consigo desde então.


2a.vivência: Ele vivencia a cena que se repete sempre que está esperando o resultado de uma nota de provas da escola, em que sente muita ansiedade e medo do que vai acontecer.

 

Trauma: o momento em que a mãe está na sala de pré-parto sentindo intensa ansiedade, e ele, bebê no útero, sente essa ansiedade com toda a intensidade, como se fosse sua. 
 

Programação Negativa: “Eu sinto medo do que vai acontecer e muita ansiedade pra que tudo se resolva logo”.

Reprogramação Positiva: “Eu me sinto calmo, deixando as coisas fluírem naturalmente, agindo com tranqüilidade”. 

 

Nos últimos 10 anos, após o tratamento (1998), L.M. tem sido uma pessoa calma, ponderada e sensata, mesmo diante de situações desconhecidas ou difíceis.
 

TRANSTORNO BIPOLAR
 

L.M., 14 anos, B. G., 24 anos, publicitária, vive com os pais adotivos com quem mantem péssimo relacionamento. Queixa-se de explosões temperamentais, mudanças de humor, altos e baixos, tendo dificuldade em manter seus relacionamentos amorosos.
 

1ª.vivência -  Ele vivência uma cena em que se vê como uma dançarina numa taberna medieval, bebendo, dando gargalhadas, rindo, brincando e dançando, insinuando-se aos homens do local.
Durante o dia, no entanto, percebe-se na casa, desanimada, cansada, muito triste, na solidão. Ela vivencia a cena chorando muito. À noite, volta a beber, alegrar-se, rir, dançar, e no dia seguinte, de novo a tristeza, o cansaço e o desânimo.
 

2ª.vivência –Ela se percebe no útero da mãe biológica da sua existência atual, enquanto seus pais biológicos, ora estão muito felizes, alegres, carinhosos, ora, repentinamente, estão brigando muito, agredindo-se fisicamente, por causa do ciúmes da mãe em relação ao pai. Ela vivencia isso sentindo medo, muito medo do inesperado.
 

3ª.vivência – Ao nascer, na existência atual, ela recebe o carinho da mãe biológica, sentindo o amor dela e a felicidade. Porém o pai biológico a abandona subitamente e esta passa a sentir-se muito infeliz. Até ao ponto de doar a filha (paciente B.G.) a um casal, como pais adotivos. Ela vivência essa cena com muita tristeza, insegurança, medo, abandono, mágoa.
 

Trauma: o momento em que o pai biológico abandonou repentinamente a ela e à sua mãe.
 

Programação Negativa: “Sempre que eu estiver muito feliz, vai acontecer algo muito ruim. Eu sempre vou ser abandonada de repente ! Eu nunca vou ter tranqüilidade.”
 

Reprogramação Positiva: “Eu me sinto calma, estável, tranqüila, serena e segura nas situações inesperadas”. B.G. tem sido acompanhada , tendo indícios fortes de estabilidade emocional.


TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
 

A. B. , 16 anos, sexo masculino, estudante da 8ª. Série do Ensino Fundamental, vive com os pais, com quem se relaciona muito bem. Queixa-se da necessidade que sente de lavar as mãos várias vezes ao dia, e de ir ao banheiro para lavar-se, várias vezes por dia. Já chegou a ficar 2 horas no chuveiro e gasta vários sabonetes num único dia.
 

1a. Vivência – ele se vê como um capataz de uma fazenda , castigando vários escravos, submetendo-os a torturas  e castigos atrozes. Sente culpa ao vivenciar tudo isso.
 

2ª. Vivência -  Num determinado momento, na cena, é atingido por um negro revoltado que luta com ele até à morte. Ele se vê caído num lamaçal, morrendo, com a culpa de tersido mau. Associa a lama à idéia de culpa,  e de ser e estar “sujo”.

 

Trauma: o momento em que morre, com a culpa de ter sido mau.

 

Programação Negativa: Eu me sinto sujo, culpado de tudo. Eu não posso errar.

 

Reprogramação Positiva: Após liberar as emoções negativas ele reprogramou “Eu me sinto livre, leve, limpo, aceitando meus erros e acertos naturalmente”.
 

Nos últimos 10 anos, após o tratamento (1998), A. B. tem se sentido tão bem, a ponto de tomar banhos de 15 minutos, lavando as mãos apenas quando necessário.

 

R. S., 29 anos, sexo feminino,  assistente administrativa, queixa-se de ter que fazer muitas listas, conferindo tudo o que faz pelo menos 3 vezes, desde a hora em que acorda, até o momento em que vai dormir. No trabalho, isso a tem atrapalhado demais, pois acaba ficando até muito mais tarde, cansando-se muito e  perdendo sua energia.
 

1ª. Vivência – Ela vivencia ser um maquinista de um trem que, por uma pequena falha sua, sai do trilho e despenca da estrada precipício abaixo, provocando a morte de muitas pessoas. Ela vivência isso com choro intenso, muita culpa,  incompetência e fracasso.
 

Trauma: O momento em que o trem sai do trilho e em  que  se culpa pela tragédia.
 

Programação Negativa: “ Sou culpada por tudo”, “ Sou um fracasso”.
 

Reprogramação Positiva: Após liberar as emoções negativas, ela reprogramou: “Eu me sinto segura, capaz, e competente”

Na mesma semana em que se submeteu à regressão, R. S. se libertou das listas de conferência e há 4 anos não tem recaídas.

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