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A Técnica Transpessoal

de Regressão de memória

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A Terapia Regressiva é o processo pelo qual o indivíduo conecta memórias de estágios anteriores aos do seu momento atual, sob estados de expansão de consciência, quando submetido a técnicas específicas para esse fim, vivenciando tais memórias com intenso conteúdo emocional, detectando situações traumáticas não resolvidas até então, que desencadeiam disfunções de natureza psíquica, psicossomática, orgânica ou de relacionamento interpessoal.

 

Existe um estado específico de expansão de consciência em que o indivíduo experiencialmente entra em contato com memórias de estágios anteriores ao seu momento presente, caracterizados como um passado próximo ou remoto, deste ou de outros séculos anteriores à sua existência atual ou de períodos que sugerem outras existências evolutivas do ser.

 

TERAPIA REGRESSIVA

 

A Terapia Regressiva data dos centros Gregos de Sonhos e das escolas secretas Gregas e Egípcias. Atualmente, viagens em direção ao inconsciente proibido tem substituído as escolas de sonhos.​

 

FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS

Através da hipnose, e depois, através da livre associação, Freud estava tocando memórias reprimidas da primeira infância. Abandonara a hipnose pois a conexão entre o trauma original e os sintomas posteriores ainda não eram evidentes. Esse vínculo foi descoberto quando trabalhava com associação livre, a qual denominou “determinismo psíquico”, evidenciando a atemporalidade e causalidade como leis fundamentais do aparelho psíquico.
 

Jung postulou um aspecto espiritual para a natureza do homem e a existência de padrões universais (arquétipos), aceitos apenas nos anos 70 e nos anos 80 suas teorias fluíram para a formulação mais científica dos campos morfogenéticos de Sheldrake, finalmente ganhando respeitabilidade. Sua utilização da “imaginação ativa” influenciou um espectro de técnicas transformacionais e deu base ao surgimento do “fluir de sentimentos” das técnicas imaginativas dos anos 70.

Até os anos 50 aceitou-se que as experiências da primeira infância determinavam o comportamento posterior. Gradualmente o foco de controvérsia dirigiu-se às memórias perinatais. Cronologicamente os pioneiros desse novo foco surgiram prematuramente e apenas nos anos 60 Stanislav Grof, seguindo sua pesquisa com o LSD reintroduziu o conceito. Depois da proibição do LSD, Grof descobriu que aqueles pacientes descobriam da mesma forma as memórias perinatais através da indução por música e por respiração, demonstrando que essas memórias independiam de drogas.

Até os anos 70 o conceito de lembranças de vidas passadas não era seriamente explorado, exceto sob hipnose, não aplicável a qualquer tipo de paciente, apenas a 22% da população (suscetíveis).

A técnica de induzir regressões no paciente pelo afloramento de um sentimento ou uma sensação física surgiu no trabalho de Morris Netherton que fundamentou e estabeleceu a conexão afetiva como uma forma de indução.

Denis Kelsey e Joan Grant foram ambos os primeiros a relatarem memórias de vidas passadas de uma maneira profissional. Em 1938 depararam-se com pacientes lembrando a época da sua concepção, quando não haviam ainda desenvolvido o sistema nervoso para reter memórias. Kelsey concluiu que deveria existir nos seres humanos um elemento que é capaz de funcionar e recordar eventos até mesmo na ausência de um corpo físico. Essa foi a hipótese avançada, trazida por um profissional respeitado e consciencioso, que iniciou a aceitação da terapia de vida passada. Um dos primeiros registros de terapia regressiva responsável está em seu livro “Many Lifetimes” (1967).

É interessante que, a partir dos anos 60, raramente aparece o bloqueio, nos pacientes, para recuperar memórias de primeira infância, pré-natais, ou de vidas passadas. Tornou-se possível, inclusive, que uma parte da consciência recuperasse memórias, enquanto uma outra parte as processasse.
 

Em 1978 quatro obras inovadoras publicadas deram impulso à terapia regressiva. A psicóloga Helen Wambah, pesquisou estatisticamente esse campo, partindo de dados colhidos e não da metafísica, e publicou “Reliving Past Lives”. A Psicóloga Edith Fiore publicou “You Have Been Here Before”, relatando a eficácia dessa prática psicológica para remissão de sintomas. Morris Netherton publicou “Past Lives Therapy” solidificando seu conceito de CONEXÃO.
 

Thorwald Dethlefsen, psicólogo alemão, publicou “Voices From Other Lives”. No início usara hipnose e a relaciona com estados de expansão de consciência em geral. Seu último livro “The Realing Power of Illness” é um poderoso e provocador tratado em medicina psicossomática.

Na década de 90 esses autores e outros terapeutas, que até então enfatizavam a remissão de sintomas, gradualmente se voltam para a ênfase ao significado da vida (jornada da alma).

Roger Woolger, Ronald Jue, Chet Snow e Hass Ten Dam tem sido os maiores contribuidores para um fundamento teórico do trabalho regressivo.
 

Ten Dam e Woolger consideram a teoria holográfica uma base para os conceitos de terapia regressiva, uma forma de terapia legítima, com bases científicas.
 

Dra Luccas e Chet Snow pesquisam a questão de onde memórias de vidas passadas são conservadas e qual o mecanismo para recuperá-las, lançando luz ao relacionamento entre paciente e terapeuta.
 

Novas áreas de terapia com estados alterados surgem. A exploração do período pré-natal define que “o feto é perceptivo” (Thomas Verny, 1981). Michael Gabriel em “Return to the Womb” (1992) resume essa área terapêutica. A área de morte e próximo à morte, tem sido muito bem discutida e explorada e Kluber-Ross reensina a arte de morrer em “On death and Dying” (1969). Raymond Moody publicou “Life After Life” (1975) evidenciando que nós não paramos de existir com a morte de nossos corpos.

O Psiquiatra canadense Joel Whitton, publicou “Life Between Life” (1986) explorando o período inter-vidas , e seu potencial terapêutico. Brian Weiss em “Many Lives, many Masters” (1989) também explora essa área.
 

A área de progressão tem sido pesquisada por Chet Snow em continuidade ao trabalho de Helen Wambah e relatada em “Mass Dreams of the Future” (1989), onde analisa ponderadamente aonde o nosso estilo de vida atual e nossa falta de perspectiva para o nosso planeta estão nos conduzindo.
 

A área da libertação daqueles que, após a morte, não completaram sua transição ao próximo estágio. Em “The Unquiet Dead” (1987), Edith Fiore faz dessa área difícil, algo simples e acessível como uma técnica terapêutica. Adam Crabtree em “Multiple Man: Explorations in Possession and Multiple Personality” oferece recursos para terapeutas regressivos lidarem com ataques espirituais, quando sentirem que a libertação pode ser um processo breve.
 

O próximo avanço deverá ser em direção à expansão do períodos inter-vidas, em que se percebe profundas fontes de sabedoria e de conexão com a essência da vida - uma fonte transformacional sutil que tornar-se-á amplamente utilizada, já que a descoberta de vidas passadas, outrora tão difícil, pode agora ser experimentada por quase todos. Nosso planeta está se deteriorando com a negatividade - de crime e auto-destruição, bem como desastres naturais, por nossa negligência no modo de progredir - e o trabalho inter-vidas pode se tornar a modalidade transformacional facilmente contatável, necessária para trazer uma nova era. O foco deve mudar da auto-destruição para a maior valorização de vida, como meta de amor e serviço. No processo, nosso Planeta estará hábil para progredir em sua jornada da alma como uma unidade coletiva.

Christopher Bache, um filósofo graduado em Cambridge aborda o assunto em “Life Cycles: Reincarnation and the web of life”, sobre a existência ou não de vidas passadas, declarando simplesmente que “reencarnação é a única descrição da vida que tem sentido e encaixa fatos”. Bache vê nossos períodos de vida como uma Rede energética dando bases às causalidades de nossas vidas. Reencarnação, ele diz, nos faz conscientes de que somos essencialmente seres espirituais e podemos nos auto-compreender, apenas quando nos olhamos além dos nossos corpos físicos e nos auto-percebemos na estrutura de nossas próprias histórias e além dos seus próprios momentos.

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